A interlocução entre funções secretariais na justiça do trabalho e a facilitação ao uso de uma linguagem menos formal e rebuscada no contexto do judiciário

07/12/2015 00:00

Luisa Follador Karam | 2015

O profissional de secretariado moderno volta suas atividades para as mais diversas áreas do conhecimento dentro de diferentes organizações, sendo elas públicas ou privadas. O domínio da língua – primordialmente materna – é uma competência exigida, a qual permite demonstrar que as habilidades deste profissional vão muito além da comunicação interna e específica da organização, mas que também estão voltadas para a capacidade de transformar textos complexos em enunciados simples e mais compreensíveis. A linguagem excessivamente formal é quase que uma premissa para qualquer pessoa que busque acesso à justiça. O ambiente de trabalho no Poder Judiciário, portanto, exige um bom nível de conhecimento linguístico e do famoso “juridiquês”. A busca por uma linguagem mais informal, que possa ser da compreensão de todos os cidadãos brasileiros que fazem uso do Judiciário é constante, e a mudança pode começar pelos profissionais de secretariado que trabalham na área. Em vista disso, o presente relatório de estágio objetiva demonstrar o corrente – e desnecessário – uso de expressões demasiadamente formais e próprias apenas das pessoas que transitam neste ambiente (juízes, advogados, servidores judiciários), além de promover possibilidades de mudanças em documentos a fim de facilitar o entendimento dos civis e possibilitar que entendam qualquer palavra proferida aos seus processos específicos.

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