Criação de um departamento: desafios para o curso de Secretariado Executivo da Universidade Federal de Santa Catarina

07/02/2018 00:00

Isadora Pecinato de Jesus | 2018

As instituições de ensino superior possuem grande influência na formação de profissionais hábeis para lidar com o cenário competitivo, e cabe a elas, com auxílio dos departamentos, proporcionar aos estudantes alicerces para se adaptarem às mudanças do mercado, por meio da oferta de um ensino de qualidade. Os departamentos, menor estrutura da organização universitária, têm funções essenciais como organização administrativa do curso, além de estruturá-lo didático-cientificamente, distribuir pessoal e reunir professores para objetivo comum do ensino, da pesquisa e da extensão, o que leva a questionar sobre um curso que não possui um departamento quais os desafios para implementá-lo. Nesse contexto insere-se o curso de graduação em Secretariado Executivo da UFSC, que não apresenta tal estrutura e, diante disso, este estudo tem como objetivo averiguar os desafios estruturais e de gestão para a criação de um departamento próprio para o curso de graduação em Secretariado Executivo na UFSC. Para alcançar o proposto, em termos procedimentos metodológicos, o estudo é dedutivo, de natureza aplicada e descritiva quanto aos objetivos. No que se refere à abordagem, trata-se de uma pesquisa qualitativa, com o estudo de campo como estratégia. As técnicas de coleta de dados foram a bibliográfica, documental e levantamento de campo, momento em que se realizou entrevista com dois coordenadores de curso de graduação em secretariado. A intenção foi conhecer aspectos sobre um curso que possui departamento para conhecer os benefícios que este trouxe para o curso e outro, o caso de estudo, que não possui tal estrutura com a finalidade de entender quais as desvantagens enfrentadas pelo curso e os desafios que este viria e enfrentar para criação de um departamento. Como resultado, constatou-se que para a criação de um departamento de secretariado na UFSC, crê-se que tal ação envolve, além do alcance dos requisitos dispostos nos instrumentos legais, motivos subjetivos como vontade política, o alcance dos requisitos dispostos nos instrumentos legais, através da mobilização de docentes e alunos para dar os primeiros passos para a realização desse projeto, e a burocracia institucional.

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